O evento “Plano Nacional de Saúde em Movimento” reuniu, em Almada, diversas entidades para reforçar o compromisso com uma saúde sustentável, em linha com as metas do Plano Nacional de Saúde 2030 (PNS 2030). A CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. teve uma participação de destaque, representada pela sua Presidente, Teresa Almeida, que realçou a importância de um trabalho integrado para atingir os objetivos traçados.
Durante a abertura da sessão, a Presidente da CCDR LVT, I.P. sublinhou que “alcançar saúde sustentável é um desafio ambicioso, mas profundamente necessário, que exige a mobilização de todos enquanto agentes sociais desta região” e com a inclusão de políticas integradas nas áreas da educação, habitação, ambiente e emprego.
Teresa Almeida compartilhou um panorama dos investimentos realizados sob o programa Lisboa 2020, que destinou 381 milhões de Euros ao setor da saúde na Região. Este montante viabilizou a criação e fortalecimento de 44 Unidades de Saúde Familiar, 17 Equipamentos de Alta precisão em Unidades Hospitalares, 6 Unidades de Cuidados Continuados e 12 creches, estruturas que, segundo a própria, “são mais do que edifícios, são as bases para o acesso universal à saúde”.
Destacou, ainda, o importante investimento de 21,4 milhões de euros na remoção de amianto em escolas, beneficiando 139 instituições e cerca de 88 mil alunos, exemplificando como a saúde se promove a partir de políticas de segurança e sustentabilidade.
Sobre os desafios relativos ao futuro, a Presidente da CCDR LVT, I.P. alertou para o facto de, na Área Metropolitana de Lisboa, em que uma percentagem elevada de população, nomeadamente migrante vive abaixo do limiar de pobreza, uma circunstância que considera “de dificuldade significativa para a construção de comunidades saudáveis”, assinalando a necessidade de uma articulação convergente entre os diferentes níveis de governação, afirmando que “nenhum setor, isoladamente, conseguirá promover saúde em todas as suas dimensões”.